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365 Dias para o Viajante permite ao leitor experienciar o coração da cultura chinesa e o conforto dos ensinamentos budistas, além de uma redescoberta dos laços familiares e da amizade. A cada dia, encontramos em suas páginas o encorajamento e a sabedoria para seguirmos viagem pelo grande caminho da vida.
Uma história de milhares de nascimentos e mortes lhe veio claramente à consciência. Siddharta compreendeu que todos os seres passam por muitos nascimentos e mortes por um infinito período de tempo, algumas vezes como pais, outras, como filhos; algumas vezes com professores, outras como alunos, todos os seres estão interconectados por causas e condições. (p. 112)
Para simplesmente viver neste mundo, é preciso aprender a suportar muita coisa[…]. Como budistas, além de suportar, devemos aprender a prosperar e a florescer espiritualmente. (p. 118)  
Praticar meditação não é apenas usufruir do êxtase da concentração meditativa ou da alegria do Darma, muito pelo contrário, é cuidarmos com carinho de todos os seres vivos e procurar, constantemente, nos aperfeiçoarmos. (p. 88)  
Nem sempre a vida nos permite voltar pelos caminhos trilhados para descobrir o que realmente aconteceu, mas ela sempre nos possibilita parar e pensar sobre a forma como funciona a mente e a forma como decidimos nos conduzir neste mundo. (p.134)  
A fé cega é inútil. O Buda nunca pediu que acreditassem nele cegamente; sempre conclamou as pessoas a testar seus ensinamentos e comprová-los por si próprias. Na verdade, não há outra forma de estudar o Darma a não ser testando-o e voltando a testá-lo todos os dias. (p.21)
A leitura agradável em tom informal oferece ao público a possibilidade de acessar esses conhecimentos em qualquer ordem, podendo ser realizada a consulta dos capítulos de modo linear ou aleatório, como um tema sorteado a ser refletido ao longo da semana. Certamente, a prática proposta pela Mestra nestas páginas, acompanhada por suas palavras amorosas, será recheada de bons méritos para aquele que busca avançar no caminho do Buda em benefício de todos os seres.  
Ao receber elogios, enchemo-nos de felicidade, já se ouvirmos uma única crítica, se formos difamados ou caluniados, ficaremos enraivecidos e até furiosos. Será que procuramos, alguma vez, saber as causas desses tipos de emoções? (p. 57)  
A maioria das pessoas deposita excessiva fé na veracidade do que ouve ou vê, sem saber que, normalmente, aquilo é apenas uma fração da situação total. (p.79)  
“O Buda ensinou que ninguém jamais deve utilizar as palavras para mentir, adular, ser áspero ou enganar. Por fim, todas as ações do corpo e da fala devem ser direcionadas a melhorar o bem-estar de todos os seres sencientes”. (p.14)  
Na véspera da partida da Hsing Yün, o mestre preparou para seu amado discípulo um lauto jantar no refeitório de honra. Mas, quando chegou a hora da refeição, nenhum dos dois teve coragem de começar. Sem dizer palavra, com os olhos fixos um no outro, não conseguiram conter as lágrimas. (p. 91)
Violência pode inspirar medo nas pessoas, mas não pode conquistar seu respeito. Somente a tolerância pode tocar os corações dos arrogantes. (p.67)
A pequena trouxa com os objetos pessoais de Hsing Yün se perdera durante a viagem. Sua veste sobressalente, ele oferecera a um de seus colegas, o monge Chu Yun (Nuvem Brumosa). Ao perceber que todos ficavam surpresos ao vê-lo calçado tirou as sandálias e passou a andar descalço como os demais. (p. 67)  
O primeiro passo rumo à beleza, então, é dizer boas palavras, praticar boas ações e ter bons pensamentos. Seguindo essas três regras, comecemos a embelezar nosso mundo. (p.66)  
Onde está o Caminho é um guia imprescindível para praticantes budistas e não budistas a encontrarem uma solução de vida, além de ter uma visão correta sobre os ensinamentos do Buda, o Budismo Humanista. Ler este livro é como sentar-se com o Venerável Mestre Hsing Yün, a fluidez com que ensina desperta sem resistência alguma. Quem abrir a primeira página deste livro ao certo lerá até a última e receberá um verdadeiro presente, como um diamante supremo, para seguir o Caminho com mais sabedoria, desapego, paz e alegrias.
A mente sem treino tem vontade própria. Meditadores costumam compará-la a um macaco embriago que cambaleia a esmo pela floresta, sem compreensão e sem o mínimo autocontrole. Nossa mente parece nos pertencer, mas basta nos sentarmos com o objetivo de examinar seu funcionamento mais de perto para percebermos que ela simplesmente não nos obedece. (p.42)  
É melhor praticar o caminho por um metro que falar sobre ele por um quilômetro. (p. 142)  
O Buda disse que o carma é como o aroma, que continua no frasco mesmo depois de acabado o perfume. Do mesmo modo, persistem os hábitos, as tendências e o carma de uma vida. (p.58)  
Dotado de poderes transcendentes ele amplamente põe em prática sabedoria e meios hábeis. Em todas as terras nas Dez Direções não há lugar onde ele não se manifeste. (p.27)  
Os seres sencientes dessa Terra Pura são inspirados pelo Buda da Medicina a cultivar a prática espiritual. Assim, em virtude do carma benéfico criado, manifestam-se todos os tipos de bênçãos e de causas e condições virtuosas. (p. 11)
Quando um Buda vem ao mundo, milhares de Budas fazem formação para lhe dar apoio. É por causa da ajuda de todos vocês que hoje temos o Memorial ao Buda. (p.183)
O budismo enfatiza o “ter”; contudo, o objetivo e o método de como “ter” são diferentes dos da percepção comum. No budismo, lutamos para que todos os seres “tenham” felicidade, não apenas nós. (p.46)  
Em outras religiões, não há lugar para a dúvida; é necessário acreditar incondicionalmente. Mas o Chan nos encoraja a começar pela dúvida. Uma pequena dúvida levará a uma pequena realização, uma grande dúvida levará a uma grande realização. Sem a dúvida, não há realização. (p.35)  
Quando tratarmos os venenos da mente e agirmos com equanimidade em todas as circunstâncias, o corpo e a mente gozarão de harmonia, e as doenças passarão ao largo. (p.32)  
Os ensinamentos budistas das Seis Paramitas (generosidade, moralidade, paciência, diligência, concentração e sabedoria) e as Quatro Grandes Virtudes (doar, ser amável no falar, propiciar benefícios ao próximo e cooperar) são humanistas e relevantes para a interação entre os homens. (p.31)  
A partir do amor próprio, nosso amor se expande do amor direcionado apenas aos familiares para o amor por toda a humanidade. (p.16)
Se todos os seres vivos têm o potencial de se tornar iluminados, todos são, portanto, possíveis futuros budas. Apesar de haver diferentes escolas budistas, todas elas abraçam a essência dos ideais do Buda. (p.23)  
Para jovens budistas, simplesmente observar os preceitos, entender o Darma e purifi car a si mesmos não é suficiente. O espírito do budismo não é apenas libertar a si mesmo, mas também libertar as outras pessoas. Os budistas não só benefi ciam a si próprios, eles também precisam benefi ciar os outros. (p.48)  
Não deveríamos ser consumidos pelo medo de morrer quando a verdadeira tragédia é viver toda a nossa vida na ilusão e na ignorância. (p.43)  
O objetivo de aprender budismo não é se tornar vegetariano, pois a alimentação não é a questão essencial; é a pureza da mente que importa. (p. 10)
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